Um estudo global de mulheres de negócios e mentoria

Mentoria é uma área que ganhou espaço no Brasil nos últimos anos, atraindo grande audiência e impulsionando pessoas. Apesar de essa ser uma prática milenar — sempre foi comum para figuras em posição de liderança terem mentores. Porém, mesmo com toda a nossa experiência e conhecimento na área, descobrimos que ainda temos perguntas sobre mentoria entre mulheres que não foram respondidas. Imaginamos que você também tenha.

Embora a prática da mentoria seja ainda mais crucial para as mulheres quando se trata de crescimento na carreira, e as mulheres tenham conquistado e ocupado cada vez mais diversos cargos no âmbito profissional, a verdade é que os homens ainda são mais propensos a ocupar cargos de liderança sênior na maioria dos negócios e organizações.

Esse é um dos principais fatores que influenciam as mulheres a ter uma outra mulher como sua mentora. Se a mentoria é uma forma de aprendizado profissionalizante que acelera carreiras e potencializa talentos, por que essa prática ainda é minoria entre mulheres e tantas oportunidades através da mentoria para mulheres estão sendo desperdiçadas?

Quem é realmente responsável por fazer a mentoria acontecer e tornar a mentoria mais disseminada?

Percebe-se também a necessidade de mentores desenvolverem potencialidades conforme a realidade impostas às mulheres: suas demandas pessoais, as dificuldades externas e as diversas barreiras que impedem seu desenvolvimento de carreira. Para isso, as pessoas dispostas a ser um mentor ou mentora precisam estar a par do que é a mentoria para as mulheres e do que elas precisam para avançar com segurança na carreira.

Ao observar essas demandas no mercado de trabalho e pensando no melhor desenvolvimento de carreira das mulheres, a Creative Women elaborou um Estudo global de mulheres de negócios e mentoria.

Como os benefícios para os profissionais, líderes e organizações, que recebem mentoria já estão amplamente documentados, decidimos fazer uma abordagem para o lado menos explorado da mentoria. Neste estudo, queremos descobrir mais do cenário de mentoria para mulheres no Brasil e entender mais sobre as mulheres como mentoras.

Com foco em empresas e evolução de carreira feminina nestas, mensuraremos e analisaremos os dados para criar um relatório que possa ajudar as empresas e profissionais a impulsionarem carreiras femininas, aumentando a possibilidade de mulheres líderes em diversos setores no mercado de trabalho brasileiro.

Acreditamos fortemente que a mentoria para mulheres permite acelerar o desenvolvimento, o progresso e a retenção das mulheres em posições de liderança.

Vamos juntas buscar ferramentas para melhorar o mercado de trabalho para mulheres?

Clique no link abaixo para responder ao estudo.

Acessar!

 

Para mulheres que buscam sucesso na carreira: 3 maneiras de elaborar sua rotina para o sucesso.

Avanço se faz aos poucos, com erros e acertos. Sucesso é o conjunto de pequenos avanços, é o resultado final do aprendizado e da prática de continuar redefinindo e aperfeiçoando metas, habilidades e percursos.

Temos o costume de olhar uma pessoa bem sucedida e achar que a trajetória dela até o topo foi simples, uma linha reta e bem definida em direção a uma conquista premeditada, mas não é assim. Embora estejamos vivenciando uma era onde o storytelling — a história e a narrativa de alguém ou algo — que deveria nos aproximar pela identificação, geralmente, nos afasta mais ainda.

Você provavelmente se deparou com histórias de quinze e vinte anos de pessoas no mercado de trabalho, seus perrengues, suas transições de carreira e claro as muitas oportunidades. Dentro de tudo isso, você não se identifica com nada, principalmente raramente com as oportunidades e conquistas… Ou seja, você não consegue se identificar com a caminhada para o sucesso.

Não se identificar com conquistas, oportunidades e sucesso é uma autossabotagem que você impõe a si. Você não está se reconhecendo em sua própria jornada, seja por síndrome da impostora ou pela automação da vida. Porém, a verdade é que você tem dentro da sua jornada muitas histórias de sucesso e conquista, mesmo que você não tenha alcançado a sua maior meta.

Para melhorar a sua própria narrativa de conquistas, e para te direcionar ao sucesso, reunimos alguns processos para você aderir na sua rotina para você trilhar melhor a sua jornada para o sucesso.

1 – Reconheça sua própria história de conquista e avanços.

Primeiro, comece a reconhecer o seu valor e o seu potencial, mesmo que sejam coisas que você considere pequenas. Um bom jeito de você começar a criar esse hábito de autovalorização e autoafirmação é criar um diário ou um bullet journal (virtual ou analógico), para listar, ilustrar e registrar seus passos, e revisita-los sempre que precisar lembrar que você é extraordinária e já passou por muita coisa.

2 – Aceite melhor as etapas do processo e mantenha-se motivada.

Já ouviu falar no pensamento positivo, lei da atração? Pode parecer chato e clichê, mas é uma ferramenta poderosa de motivação. Seja grata pelas pequenas conquistas, se algo der errado se permita ficar triste e desapontada sim, pois é algo natural, mas também lembre-se que o melhor está por vir. A melhor motivação e inspiração que você pode ter é a esperança e manter-se positiva, apesar dos perrengues.

3 – Pratique a autoafirmação.

Eu acredito que um grande erro das mulheres é a excessividade de modéstia ao falar sobre si. Temos vergonha de reconhecer que somos incríveis, que fazemos coisas extraordinárias. Precisamos praticar mais essa arte do ego, de admirar a nós mesmas. Que tal começando a afirmar, ou talvez reafirmar, seus talentos e o seu potencial?

Seja em um currículo, colocando de forma estratégica suas habilidades, que antes você não tinha coragem de expor. Ou compartilhando seus talentos por qualquer mídia, ou forma possível. Mostre-se, e mostre o quão incrível você é! Não tem problema nenhum em reconhecer isso, vai sem medo.

Por fim, mantenha-se sempre nessa trilha de memória e registro dos seus triunfos diários, de resiliência e positividade que mantenha uma motivação (nada excessivo, permita-se não estar motivada de vez em quando, só não pode ser sempre!), e claro afirme-se diante do mundo, diga em alto e bom som, imagem ou escrita que você é sim, boa no que faz. Pratique melhor a sua imagem para si mesma, e reflita isso para o mundo. Com certeza, a sua forma de se identificar com outras mulheres de sucesso vai aumentar, sua autoestima e produtividade também. 

Juliana Pinheiro
Creative Women Team

15 maneiras que você pode contribuir sendo mentora de uma mulher

Mentoria é um processo de aprendizagem integral e multidisciplinar de transferência de conhecimento e experiências que são vividas no dia a dia.

Mentoria entre mulheres não é apenas sobre ensinar uma mulher, mas também aprender com ela.

É uma das mais efetivas ferramentas de desenvolvimento de talentos e pode ser realizada em todas as etapas da carreira e aprendizado. A mentoria é ainda mais crucial quando se trata de desenvolvimento de liderança e carreira feminina.

Como mulheres, devemos incentivar e cultivar um ambiente de mentoria entre mulheres, onde possamos ter a oportunidade de explorar e aprender com a trajetória de outras líderes.

Uma mentora pode estar presente na vida de outra mulher de diversas maneiras. Separamos 15 maneiras que você pode contribuir para ser uma mentora e uma genuína agente de mudança para as mulheres no ambiente de trabalho.

1) Autonomia e Autorresponsabilidade — Capacitar mulheres para que possam conquistar autonomia e encontrarem soluções para os seus principais desafios. A missão de uma mentora é inspirar mulheres para que elas se desenvolvam cada vez mais e se tornem mais quem elas já são.

2) Aceleração do aprendizadoNem sempre temos clareza do que precisamos aprender ou desenvolver para alcançarmos melhores resultados. Nessa busca, muitas vezes perdemos muito tempo entre tentativas e erros. Um dos grandes benefícios da mentoria é a aceleração do aprendizado e a sua aplicabilidade em ações práticas do dia a dia. Como mentora, você pode acelerar o processo de aprendizagem de outra mulher de acordo com as suas necessidade e desafios do momento. Ajudar a evitar as armadilhas mais comuns que retardam ou atrapalham o aprendizado e o crescimento profissional.

3) Construção de um ambiente seguro — No processo de mentoria, você constrói um ambiente seguro e sem julgamento para que as mulheres possam compartilhar pensamentos, sentimentos, anseios, desafios, planos e objetivos, entre outras experiências. Elas sentem que não estão sozinhas e que há outras mulheres enfrentando os mesmos desafios que elas.

4) Acreditar no potencial Somos primeiramente responsáveis ​​por acreditar no potencial dessa mulher, e que ela é capaz de realizar. Somos responsáveis por valorizá-la e defendê-la ao nosso redor. Devemos estar presente nos momentos de desafios, dúvidas, acreditando e dando suporte nas situações mais cruciais.

5) Lembrá-la dos seus talentos e potenciaisComo mentora você deve lembrá-la dos seus potenciais, valores e interesses, visualizar aonde ela pode chegar e também ajudá-la a identificar e fortalecer as habilidades necessárias para a ascensão.

6) Inspiração e incentivoPropor uma visão inspiradora para ela e depois desafiá-la a alcançá-la é um dos elementos mais importantes da mentoria entre mulheres.

7) Apoio psicossocial As mulheres enfrentam não só mais barreiras organizacionais externas para a promoção, mas também enfrentam barreiras internas de auto-sabotagem. Isso inclui falta de segurança, de autoconfiança, e até vergonha por quererem subir em suas carreiras. As mulheres são mais propensas a sofrerem com a  síndrome da impostora, sentem que não pertencem, não são qualificadas o suficiente e que não são merecedoras de suas conquistas. A função psicossocial de uma mentora é particularmente importante para fomentar a autoestima e oferecer um sentido de propósito.

8) Alcançar objetivosDiante das adversidades que as mulheres encontram, muitas vezes se sentem paralisadas diante das frustrações por não alcançarem o sucesso que consideram ser merecedoras. Você deve mantê-la motivada e seguindo em frente para que alcance os objetivos de carreira de maneira sustentável e satisfatória, sem passar por desafios além dos quais são necessários. Ajudá-la a construir um plano de carreira claro para assumir importantes papéis.

9) Explorar possibilidadesMentoras devem compartilhar e debater suas experiências, além de ter a missão de aprender com o processo. São mulheres que já percorreram um longo caminho em suas trajetórias profissionais e, porque já estiveram lá, podem apoiar outras mulheres em momentos importantes da carreira para que alcancem menores resultados. As mentoras não devem se limitar a dar respostas prontas, devem incentivar as mulheres a explorarem possibilidades, a questionarem situações, aprofundarem-se e a construir junto uma solução ao aprendizado e as demandas.

10) FeedbacksDar feedback claro sobre o que ela poderia conhecer do seu ponto de vista: o que ela pode melhorar, ou como ela pode ampliar suas experiências e repertório. Ajudá-la a conceber soluções e ações para problemas e desafios que aparentemente ela não consegue enxergar.

11) Construção e fortalecimento de NetworkingAs mulheres frequentemente relatam isolamento no trabalho, especialmente em profissões e organizações dominadas por homens. Como mentora você deve pensar em oportunidades para estabelecer contatos profissionais e criar redes de relacionamentos e conhecimento ativas que possam auxiliar no desenvolvimento profissional e pessoal dessas mulheres.

Conecte pessoas que podem contribuir para o crescimento dessa mulher.

12) Promova visibilidadePromova as ideias de outras mulheres no seu ambiente de trabalho, coloque-as em posições de visibilidade, dê apoio e responsabilidades para competirem por cargos e promoções em níveis de igualdade. Uma mentora proativa encoraja as mulheres a comunicarem o seu sucesso e as suas realizações.  

 13) Apoio e PreparaçãoUma mentora experiente entende as tribulações que as mulheres enfrentarão no caminho para o sucesso, e ela se importa o suficiente para ajudá-las a construir defesa de imunidade e habilidades-chave para a jornada à frente. Apoie e prepare outras mulheres sem superprotegê-las.

14) Incentive ações dentro da sua organização ou ambiente de trabalho Inclua mais mulheres nas principais decisões, invista e apoie ações para ampliação de programas de mentoria entre mulheres, seja de maneira formal ou informal, incentive outras pessoas a verem o potencial dessa mulher. Trace estratégias para combater o preconceito inconsciente no trabalho e diferenças de gênero, promova ações para defender talentos mais diversos e igualdade. Os efeitos de uma mentoria forte criam relacionamentos profundos e duradouros e têm a capacidade de transformar indivíduos, grupos, organizações e comunidades.

15) Seja mais que uma mentora, seja uma “sponsor”

Seja a voz dessa mulher quando ela não estiver na sala. Seja a sua embaixadora.

Uma grande mentora abre portas, nomeia suas mentoradas para funções importantes, recomenda o nome dela para grupos de trabalho, comitês, eventos, projetos e vagas de emprego. Compartilha capital social e intelectual, e fornecer a ela acesso a informações importantes usando sua própria posição e influência.

Ser uma excelente mentora exige autoconsciência, inteligência emocional, comprometimento e conhecimento, visão social e política e, claro, um desejo genuíno de ver uma mulher prosperar em sua carreira. Acima de tudo, mentoras devem ser apaixonadas por aprender, ensinar e contribuir.

Mentoras mudam vidas, mas as mentoradas podem mudar ainda mais a vida das suas mentoras. 

Roberta Miranda
Idealizadora Creative Women

Mobilidade Profissional – primeiros passos

O que você quer mudar na sua carreira? Ou para onde você quer mover a sua carreira?

Na retomada dos eventos presenciais e da rotina de contato com o mundo lá fora, algumas de nós pode estar com ares de renovação, de mudança. A verdade é que essa pandemia abriu uma visão nova sobre trabalho e vida pessoal, nos fez perceber que queremos liberdade. Queremos tempo livre e dinheiro para curtir quem amamos e aquilo que amamos. Mas também, queremos dedicar nosso tempo de trabalho com algo que seja significativo para nós, que combine com os nossos desejos de vida.

Mas por onde começar?

Acredito que o primeiro grande passo é avaliar o que você quer, listar seus objetivos e pensar com clareza e foco em metas tangíveis. Pense, escreva, releia e reflita.

O que você quer para a sua carreira agora?

Seja qual for seu propósito, a mudança é com certeza um fator necessário na sua vida se você anda fazendo esses questionamentos, se você sente essa necessidade de mobilizar a sua carreira.

Como começar esse processo de mobilização?

Seu desejo de mudança tem a ver com sua vontade de gerir sua própria carreira, tem controle e estratégias para movimentá-la para onde você quer. Para planejar tais ações em sua carreira é preciso preparar a sua bagagem e construir experiência. Não somente isso, é preciso saber utilizar esse repertório profissional como habilidades e ferramentas para o sucesso. Daí pode surgir a maior dúvida para você: como fazer isso?

Todas temos bagagem e experiências de vida, mas poucas sabem usar toda essa trajetória como estratégia de carreira. Se você não sabe articular sua jornada profissional não tem problema, é normal. Mas é interesse buscar profissionais que te ajudem a elaborar essa parte da sua carreira, com mentorias e cursos, por exemplo. Te ajudarão a trazer clareza e autoridade das suas próprias conquistas até agora, beneficiando e criando atalhos para as futuras conquistas.

O processo de mudança é contínuo…

Subtítulo redundante, mas é importante fixar essa frase na mente! Como o nome mesmo já sugere, mudança é um processo, é uma ação continuada. É uma sequência de ações e reações, que algumas vezes vão demandar uma recalculada de rota. O que importa é manter-se em fluxo. Obstáculos e desafios existem em qualquer esfera da vida, o que precisamos fazer é elaborar soluções saudáveis, com tempos de pausa para reflexão. Um caminho não deu certo? Bom, existem muitos outros, como percorrer o próximo caminho?

Networking e rede de apoio são essenciais nesta etapa!

Você deve ter mudado de casa pelo menos uma vez na vida. Sabe que quando eventos grandes assim acontecem com a gente demanda de toda uma estrutura social de apoio e conexão. Você vai selecionar o melhor carreto, por vezes este é uma indicação de uma amiga que te fez um bom desconto. Vai precisar de ajuda para empacotar as coisas, para carregar a mudança… Enfim, é difícil fazer uma mudança sozinha, não é? Não é impossível, mas é muito mais trabalhoso!

Por isso, esse momento é ideal para cercar-se de uma rede de contato bem estruturada, conhecer pessoas novas da área que você quer atuar. Trocar ideias, interagir com o meio que você quer viver. Essa etapa, se bem executada, te abrirá muitas portas!

Mostre seu potencial para o mundo, se joga na web.

A internet pode ser uma grande ferramenta de autopromoção. Se você ainda não a usa para alcançar seus objetivos, chegou a hora de repensar. Você não precisa ter todas as redes sociais do mundo, só as que fazem sentido para você. Mas que tal investir no seu LinkedIn, publicar artigos e aumentar sua visibilidade e autoridade? Ou um site próprio? Talvez seja hora de investir no seu portfólio online.

Agora com todas essas informações e reflexões esperamos que você tenha uma boa base para iniciar sua mobilidade profissional. Mas se ainda rolar alguma dúvida, estamos aqui para te ajudar!

Lições de carreira e empreendedorismo em Inventing Anna

Uma mulher pode conquistar o que ela quiser.

A nova série da Netflix, ”Inventando Anna” (2022), criada por Shonda Rhimes nos conta a história da golpista Anna Sorokin, que conseguiu enganar a Elite de Manhattan. Não só enganar, como conquistar e encantar a todos com sua mente brilhante persuasão e fala afiada. A nova realeza da maior metrópole do mundo, uma mulher, jovem e bem decidida do que quer, que vai fazer de tudo, literalmente, para conquistar o mundo da arte. Não é atoa que a série tem ganhado grande visibilidade, nela podemos ver a força e a vontade das mulheres para estabelecer uma carreira de sucesso, ser ouvida e respeitada em suas profissões, em seus negócios.

Inteligente, ousada, audaciosa… Anna Delvey (Sorokin) é tudo isso e mais um pouco. Com sua mente brilhante, o poder de negociação impecável, e adaptabilidade ao ambiente, Anna conquista a elite mais exclusiva e impenetrável — A elite de Nova York. Por mais que Anna tenha cometido seus erros em sua trajetória, ela nos ensina muita coisa sobre o mundo dos negócios como ela mesma diz quem vê a série pode ”Preste atenção, talvez você aprenda a ser inteligente como eu. Duvido, mas você pode sonhar.”

Mas, diferente do que Anna pensa, somos inteligentes o suficiente para ser mulheres de negócios assim como ela, na verdade, melhor do que ela. Usando suas técnicas sem ir para a cadeia. (Até porque não vamos ser golpistas, né meninas?!)

”Todos os dias, os homens fazem coisas muito piores do que qualquer coisa que eu supostamente fiz. E o que acontece com eles? Nada.”

  1. Ser quem você é: Anna não tinha medo de ser quem ela era, de querer o que ela queria, e essa talvez seja a melhor qualidade dela, ser fascinante sendo ela mesma. Sem tentar agradar ninguém, Anna conseguia o que queria.
  2. Seja uma jogadora: O mundo dos negócios é um grande jogo, e você tem que saber como joga-lo.
  3. Tenha algo seu: Não importa se só como hobbie, mas tenha algo para chamar de seu. ”O que eu preciso é de algo que é meu.”
  4. Networking pode te levar bem longe: Conhecer as pessoas certas, estar nos lugares certos… Se você está séria sobre sua carreira, comece a criar conexões com pessoas que vão agregar a ela.
  5. Aprenda a se adaptar: Anna muda seu estilo para conquistar o mundo financeiro de Nova York, para ser levada a sério, ela troca vestidos glamorosos para noitada por ternos de alta costura para negócios. Às vezes precisamos cuidar da imagem além das habilidades.
  6. Siga seus sonhos, agarre se a eles: Anna quase conseguiu tudo o que queria, sua persistência e força para perseguir o que quer te trouxe resultados fascinantes, como um empréstimo de quarenta milhões de dólares. ”É hora de você se amar e se colocar em primeiro lugar.”
  7. Finanças, empresas, negócios e qualquer coisa que se resume em poder ainda é um jogo para homens: É preciso saber ser melhor que eles. ”Lembro-me do que ele me ensinou. Para não deixar ninguém te definir pelo seu passado. Para mostrar a eles o futuro brilhante que você está construindo.”
  8. Quando você vá atrás do que quer, até o universo te dá uma ajuda: Brilhamos e nos enchemos de sagacidade quando estamos motivadas a buscar aquilo que queremos, isso atrai pessoas, energia e possibilidades.”O universo fornece o que você deve ter.” ”Acho que era o universo me protegendo.”

Tudo isso nos mostra que não é fácil conquistar o que quer, Anna passou por poucas e boas, e nós também passamos todos os dias. No entanto, é muito mais provável alguém que arisca tudo de si, conseguir o que quer, do que quem tem medo de ir além.

Para conquistarmos o que queremos, precisamos ter todas as ferramentas, armas e conhecimentos para lutar. É um mundo dominado por homens, mas nossa astúcia nos leva bem além do que é previsto.

Se você ainda não viu Inventando Anna, sugiro ver e se inspirar com a golpista de milhões, que, na verdade, é um gênio, ousada e impetuosa.

”Talvez isso pareça loucura ou algo assim, mas Anna é uma visionária. Um gênio.”

Faça as pazes com suas finanças.

Nem só de pagar boletos vive a mulher contemporânea! Além de trabalho duro e dupla jornada, gostamos e merecemos nos mimar. Mas de onde tirar o dinheiro para tanta coisa?

Qual relação você tem com seu dinheiro?

Primeiro, se você não é do tipo capricorniana que vigia o dinheiro sempre que pode, repense seus hábitos. Observe como você tem se relacionado com dinheiro: é uma relação sincera onde ambos estão sabendo o que está acontecendo? Ou vocês têm enganado um ao outro?
Veja seu dinheiro como uma relação na sua vida, que precisa de atenção, compromisso e cuidado. Saber com o que você gasta, quanto e onde é um norteador para fazer os cálculos mensais e começar a reservar x valor ao mês, mesmo que cinco ou dez reais! Vai fazer a diferença depois de um tempo, existem apps de bancos que congelam o dinheiro reservado por um período de tempo para você não cair na tentação.

O que sobra pode se tornar muito mais do que dinheiro gastado impulsivamente!

Guardar dinheiro mensalmente não precisa ser metodológico, tem meses que você conseguirá guardar e outros não, acontece. Entretanto, tem um hábito que você pode substituir por outro: guardar o dinheiro que você gastaria com compras aleatórias.
Não é sobre não gastar com eventualidades ou por impulso, é sobre ponderar se vale a pena ou não gastar com isso agora. Pesquise se existe um substituto mais barato para o que você quer, ou guarde o dinheiro para comprar o item de desejo de maneira mais responsável. Pense dessa forma: ”reservar dinheiro agora para comprar mais do que só um item depois”. Por que não ter uma coleção inteira? Lembre-se que a pressa é inimiga das coisas bem feitas! (perfeição não existe, é algo subjetivo.)

Na era do investimento, arriscar ou deixar passar?

Aqui vai uma dica, um pitaco! A área de investimento tem crescido e se tornado mais acessível, isto quer dizer que: você tem acesso a investimentos fáceis e baratos através de bancos como a Nubank. Arriscar-se a investir de R$30,00 a R$100,00 não é tão desesperador, é um ótimo passo para iniciar.
Caso você se sinta insegura para fazer um investimento, pesquise! Informação é poder, e você só terá confiança para investir depois de ter segurança em cada passo. Não tenha medo de dar um google: ”como investir sendo iniciante”.

Por fim, organize-se!

Uma, duas ou três vezes ao ano. Mensal ou semanalmente. Você decide o que é melhor na sua rotina! O importante é ter controle sobre suas ações, não dá para ser personagem da sua própria história, você tem que ser escritora e narradora da sua vida, das suas ações. Por isto, tome as rédeas do seu roteiro, do seu destino e do seu caminho. Seu dinheiro e como você o usa faz parte da sua história e é preciso ter controle sobre isso. Faça desse personagem seu aliado, não antagonista.
E para finalizar, aqui vai uma listinha para te ajudar nesse processo de conciliação com o dinheiro:

Organize seus gastos;

Guarde dinheiro sempre que possível, faça reservas mensais de acordo com sua necessidade;

Compre mimos para si, mas mantenha controle sobre seus gastos, planeje como e quando comprar;

Arrisque-se um pouco e invista seu dinheiro para lucrar de maneira mais estratégica;

Mantenha-se informada sobre mercado financeiro e meios de melhorar sua relação com dinheiro;

Com um passo de cada vez seu relacionamento com o dinheiro se torna mais saudável e proveitosa! Talvez vire até uma história de amor…

Por um RH mais diverso

Por um RH mais diverso: conheça a analista de recrutamento e seleção Larissa de Freitas.

Larissa de Freitas Araújo, 30 anos, fala um pouco para nós da sua jornada profissional no RH. Forte e assertiva em sua comunicação, Larissa expressa através da sua própria narrativa como foi natural para ela seguir aquilo que acredita e ama. Sempre com voz ativa para lutar por seus direitos e o de todos. Inspiradora e verdadeira!

Nesta conversa, ela conta um pouco do começo da sua jornada, seus desafios, as problemáticas e estereótipos acerca do RH. O machismo que enfrentou e enfrenta na área e como lidar com empresas que não pensam inclusão de maneira empática e humanizada. Inclusive, dá dicas de como ir bem no processo seletivo. Conheça seu trabalho e sua força como mulher preta que busca equidade e inclusão social.

“Diversidade e Inclusão para mim, é inegociável. Onde não tem, eu não estou.”

Como foi o início da sua carreira, a escolha de uma profissão e os primeiros passos?

Eu sou formada em Administração de Empresas com ênfase em Gestão de Pessoas. A parte do “Administração de Empresas” não foi escolhida por amor, eu tinha pelo menos três outros cursos em mente, como por exemplo psicologia. Mas infelizmente é uma espécie de convenção social o indivíduo se formar no ensino médio e partir direto para a faculdade, desconsiderando fatores de amadurecimento, psicológicos e sociais.

No meu caso eu ainda não estava preparada, mas toda a pressão no meu meio social me fez escolher sem estar preparada, e “na dúvida, faça administração”. Um erro pensar dessa forma, mas no meio do curso pude escolher um caminho a seguir, e como eu amava as disciplinas de gestão de pessoas, decidi me formar com essa ênfase.

Tive a oportunidade de me inserir no mundo do RH em abril de 2011, em um estágio na área de treinamento e desenvolvimento da IBM. O contrato acabou em Dezembro de 2012 com o término da faculdade e foi um período de muito aprendizado. Tive a certeza que em uma próxima oportunidade queria continuar ou nessa mesma área ou em recrutamento e seleção, que sempre foi meu grande amor.

Para você como mulher dentro do RH, como foi o processo de ascensão profissional? E como é a questão de gênero dentro da área?

O RH na minha opinião é uma área subestimada e as empresas dão menos valor do que deveriam, tanto para a área em si como para profissionais. Hoje isso está mudando bastante, mas há alguns anos atrás era muito mais complicado.

E aí entra um bom ponto: a maioria das pessoas que trabalham em RH são mulheres. RH é visto como coisa de “mulherzinha”. É uma área que sofre bastante preconceito e é hostilizada (algumas vezes com muita razão, eu reconheço). Os salários de quem trabalha em RH é muito baixo em relação às outras áreas e profissões. E aqui a gente já pode chegar em algumas conexões pensando no machismo do mercado de trabalho. Área composta por mulher é desvalorizada.

E tem a questão de machismo misturado com outros preconceitos pelos próprios candidatos homens em relação a mim, por exemplo. Quantas e quantas vezes já fui olhada dos pés a cabeça e senti a energia do “é você que vai me entrevistar?”. Quantas vezes homens de cargos altos já insinuaram que eu não estava entendendo o que eles estavam falando?

Eu construí a maior parte da minha carreira dentro de uma única empresa de 2014 até 2019. Foram duas promoções, mas nenhuma delas foi por iniciativa pura do “negócio”. Eu e minhas líderes tivemos que brigar muito por isso, porque para o negócio é mais vantajoso uma pessoa com salário de assistente ou de analista júnior fazer atividades de analista pleno.

Tenho certeza que eu só cheguei no nível de carreira pleno porque a empresa estava passando por um processo que não tinham outra saída se não me promover. Tanto eu como as pessoas que eram responsáveis pelo meu desenvolvimento sabíamos que o meu trabalho era muito bom e merecia ser reconhecido! Isso é uma realidade de mercado e tenho a impressão que piora dentro de empresas multinacionais burocráticas. Além das equipes serem grandes, a competição é acirrada, o dinheiro separado para o RH é curto e a meritocracia é muitas vezes uma ilusão.

Eu amo o que eu faço, e sou muito feliz profissionalmente falando, mas eu ainda não estou no patamar que eu sei que mereço. O mercado para uma mulher que não é branca, que está fora dos padrões, que é lésbica e não tem inglês fluente não é favorável… Ainda mais dentro de um cenário cada vez maior de precarização do trabalho.

Como foi construir uma carreira que dialogasse com seus ideais pessoais? Como chegou até um RH inclusivo e que pensasse na diversidade?

Trabalhar em RH é complicado, pois, a gente vê muita injustiça que não tem como driblar. Ao contrário do que muitas pessoas pessoas pensam, muitas regras não é o RH quem cria, na maioria das vezes a gente está seguindo direcionamento de um CEO, de diretores de outras áreas, por exemplo. É bem complexo e causa sentimentos bem ambíguos.

Mas eu posso dizer que pelo menos tive sorte porque logo que comecei a trabalhar com Recrutamento e Seleção em 2016. Eu já pude atuar com diversidade e inclusão (um trabalho que não é nada fácil por diversos motivos) então ajudou a equilibrar a balança. Na época era com jovens em situação de vulnerabilidade. A empresa também tinha metas de contratação de mulheres e programas voltados para outros grupos de minorias. Então eu podia fazer o meu trabalho de forma muito atrelada aos meus ideais. Eu atingia as minhas metas não porque eu era obrigada, mas porque era natural de mim querer ser uma ponte para abrir portas para pessoas que não tem oportunidades!

Fale um pouco sobre seu atual cargo? Como analista de recrutamento e seleção qual o seu maior desafio?

Hoje eu presto serviços como Analista de Recrutamento e Seleção para uma consultoria de Inclusão e Diversidade. A equipe de Recrutamento e Seleção trabalha apenas com vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência.

Dentro da equipe, eu sou mais focada em atender projetos e já pude atuar com várias empresas super importantes. Meu trabalho consiste em encontrar as pessoas no mercado e indicá-las para os clientes, fazendo todo um trabalho de hunting e entrevistas, e sempre prezando por um atendimento consultivo. É um trabalho que eu sou extremamente apaixonada e faço parte de uma equipe maravilhosa!

São muito os desafios da profissão, mas buscando focar aqui em diversidade e inclusão, o mais difícil é lidar com gestores e empresa que não entendem que para um ambiente inclusivo, é preciso flexibilizar alguns pontos na busca de candidatos. É muito difícil fazer vagas afirmativas (exclusivas para determinados grupos) e fazer com que a gestão da posição flexibilize questões de experiência e formação, por exemplo. E nesse processo a gente acaba vendo pessoas simplesmente maravilhosas tendo as portas fechadas.

Como você estruturou seu posicionamento profissional para se destacar na área de inclusão e diversidade?

Eu sempre falei sobre isso, sempre briguei por isso, a todo momento deixei muito claro o meu posicionamento seja dentro ou fora da empresa. Já passei poucas e boas defendendo diversidade e inclusão, inclusive já tive gestão de vaga que achava que eu exagerava.

A maior felicidade da minha vida não é ser reconhecida por pessoas da equipe, mas sim por pessoas que já passaram por processos seletivos comigo. Tenho gente que pude conhecer em 2016 que até hoje tem contato comigo e reconhece o meu trabalho nesse sentido. Para mim não tem preço e é o que me dá a certeza de que eu estou no caminho certo.

Como funciona o processo de inclusão, na prática?

Pensando em recrutamento e seleção o que existe é: será que o caminho para uma pessoa de um grupo minorizado se qualifica para ocupar posições com bons salários, ou, por exemplo, posições de liderança é fácil?

Será que a gestão está preparada para flexibilizar alguns pontos no perfil da vaga para promover a diversidade?

Será que as empresas estão fazendo um trabalho de diversidade e inclusão real e estão tentando trazer pessoas de grupos minorizados para todos os níveis de carreira?

Será que as empresas estudam as especificidades de mercado para os diferentes grupos para entender como atingir as pessoas e como viabilizar a entrada delas, por exemplo?

Será que as empresas estão dispostas a disponibilizar tempo para procurar as pessoas? Porque trabalhar com Inclusão e Diversidade não é um processo rápido.

Se a resposta for não para essas e para muitas outras perguntas, infelizmente pessoas de grupos minorizados terão muitas barreiras para acessarem cargos com bons salários, cargos mais altos e que proporcionem desenvolvimento de carreira.

Para as empresas, é muito mais fácil cumprir metas e cumprir cota dando “oportunidades” somente para as vagas extremamente operacionais e com nível de carreira baixo, por exemplo.

Quais avanços precisam ser explorados na sua área?

Vejo que o RH avançou muito e está se tornando cada vez mais humanizado. Ainda há muitas falhas, mas algo que me incomoda muito se tratando de recrutamento e seleção é que o processo de entrevista ainda é muito robotizado, com perguntas péssimas e preconceituosas que só aumentam os vieses para a contratação.

Qual seria sua dica para quem está a procura de emprego e quer se destacar no processo seletivo?

Currículo: apresentável mesmo que seja o modelinho mais simples possível. Ele deve ser super completo, porém objetivo. Tem vários modelos na internet.

Mantenha todos os dados de contato atualizados, assim como os currículos das plataformas de emprego.

E sobre as plataformas de emprego: não deixe NUNCA de preencher nenhum campo que se aplique a você, isso vai facilitar você a ser achado.

Entrevista: mesmo que você não tenha experiência de trabalho ou experiência naquela área em si, tente encontrar pontos na sua trajetória profissional, pessoal, escolar ou acadêmica que você acha que combine com aquela vaga, mesmo que seja algo pequeno. Levante isso na entrevista caso encontre espaço. Demonstre entusiasmo, mas sem forçar. Seja você mesmo, não minta nas experiências porque existem técnicas de entrevistas que ajudam a detectar contradições.

O nervosismo é normal e geralmente durante a entrevista ele passa! Uma ideia legal é simular uma entrevista com o espelho ou com alguém que você se sinta à vontade, vai te ajudar a repassar as suas informações e se perceber.

Estude o seu currículo, tenha segurança de quem você é e do que você quer. Gosto de dizer que “ninguém sabe falar melhor de você do que você mesmo” por mais que as vezes pareça muito difícil. Não desista!

5 passos para expandir seus horizontes profissionais.

Falam-se muito sobre carreira, profissões e seus derivados, mantemos nossa existência nesta terra e a reafirmamos através do trabalho, essa é a nossa realidade, trabalhamos para viver. Neste processo que somos condicionadas a passar acabamos perdendo, vez ou outra, o propósito de trabalhar para existir bem, de trabalhar com aquilo que se ama, de ver o trabalho como uma extensão dos nossos gostos, nossos talentos. Acabamos nos sobrecarregando e a motivação para fazer as coisas se esvaem. Que tal elaborarmos meios de transformar nossos horizontes profissionais? Aqui vai 5 passos para manter expandir sua visão sobre carreira e profissão para você poder aproveitar melhor a sua profissão e as oportunidades que surgirem na sua carreira.

1 – Trabalhe com foco no seu bem-estar.

Para além de ganhar bem, que faz parte de viver bem, é necessário que você busque uma carreira ou profissão que atenda todas as suas demandas, seus gastos, seu lazer, suas terapias… Trabalhe respeitando seu corpo e sua mente, saiba permite-se pausar quando necessário, nem que seja por um minuto cronometrado, mas é importante dar uma pausa para você se restabelecer física e emocionalmente para produzir melhor. Respeitar seus limites permitirá que você produza melhor e evitará a sobrecarga e o estresse. Caso você seja muito organizada e sistemática (alô, virginianas!), e se a sua forma de trabalho permitir, faça uma estrutura de trabalho, dividir por blocos cada tarefa e por horários.

Por exemplo, você empreende e precisa organizar atendimento ao cliente, separação e embalagem de produtos, programar conteúdos… Enfim, muita coisa, que tal se auto delegar de maneira divertida?

  • Qual horário você é mais criativa? Assim que acorda? De tarde? Programe-se para fazer tarefas que demandam mais da sua criatividade nessa horário em que você se sente mais inspirada.

  • Em qual momento você é mais comunicativa? Tente responder nesse horário, e dica extra, mensagem programada/automática bem feita também ajuda você nesse processo.

E assim vai, vale a pena tentar deixar o trabalho mais leve, de pouco em pouco grandes coisas são feitas.

2 – Por falar em criatividade… é sempre bom manter ela feliz!

Criatividade não cai do céu e não é algo que está sempre em alta na nossa vida, tem dias que ela nem aparece, e tudo bem. Trate sua criatividade como uma mudinha de planta, que precisa ser regada para crescer bem e dar frutos, é um processo que leva tempo, cada mudinha tem seu tempo de crescimento. Como funciona a sua? Busque saber se é lendo, escutando música, assistindo algo, se é estudando, meditando, caminhando… O universo é o limite. Busque manter sua mudinha de criatividade feliz e regada, e lembre-se: água demais mata a planta.

3 – Inspire-se e procure manter-se motivada.

Não tem como fugir do tédio, uma hora na vida faça você o que for essa coisa parecerá saturada para você, mesmo que, no fundo, você pare e pense ”eu amo tanto tudo o que eu faço” a motivação para continuar não vem… É inevitável, a repetição faz isso. Para não deixar que seu trabalho entre em um estado de desmotivação procure sempre se inspirar com inovações da área, novos modos de fazer a mesma coisa e com a trajetória de mulheres que estão na mesma área que você se destacam fazendo isso de uma maneira singular. Motive seu trabalho a partir de pequenas inspirações diárias e novos meios de fazer sua rotina mais diferentona.

4 – Mantenha seu aprendizado sempre renovado.

Sabemos que nosso conhecimento está sempre se desenvolvimento quando colocado em prática, é por isso que você é boa no que faz, mas é sempre bom saber mais. Você não precisa fazer mil cursos de uma vez, não é sobre isso. É sobre aprimorar seus conhecimentos ou aprender algo novo. Qual curso acrescentaria a sua carreira? Qual curso te traria aquela promoção no trabalho? É sobre isso!

5 – Tudo bem mudar!

Mudança faz bem, chega uma hora que um ciclo tem que acabar, mesmo que você seja muito apegada a isso. Dar tchau a uma coisa é abrir espaço para uma nova também, você não precisa fazer a mesma coisa por toda a vida. Desapegue!

Pense na sua carreira ou profissão de maneira ampla, contemple esse horizonte a sua frente e saiba como desfrutar disso tudo, do seu jeitinho.

O medo dos desafios e a síndrome da impostora

Você conquistou um grande passo para a sua carreira, um emprego novo, subiu de cargo ou abriu seu próprio negócio, mas uma sensação estranha tem dominado você. Essa nova etapa começa a te sufocar, você não se sente boa o suficiente para a função que está exercendo e fica se questionando como chegou até aqui, como se tivesse sido quase colocada ali por uma eventualidade, como um erro cósmico, e em breve todos saberão que não era para você estar onde está. O medo de ser exposta como uma fraude te direciona a um medo muito maior que pode estagnar sua carreira, ou esse é o único medo real que te levou até a essa síndrome da impostora, o pânico dos desafios.

Afinal de contas, uma realização nova é um novo desafio, é a primeira etapa de uma nova fase que você não sabe o que vai acontecer e se você vai conseguir dar conta dos novos desafios, dos pequenos obstáculos diários que vão aparecer. Você conseguiu uma realização nova, mas não se sente pronta para esse novo momento. Saiba que isso acontece e está tudo bem ficar com medo e insegurança dos novos passos a seguir.

É necessário estar preparada para os desafios e ter ferramentas e estratégias para lidar com as questões emocionais e os pequenos problemas diários. Você chegou até onde está porque tem talento e habilidades o suficiente para exercer o que está fazendo. É bom sempre lembrar que você está sempre evoluindo e em constante processo de desenvolvimento, não tem porquê cobrar tanto de si mesma.

Para você perder essas sensações gradualmente escreva em um caderno, ou um post it ou até mesmo uma nota no seu celular, algum feito seu de que você tem orgulho, uma habilidade que você aprecia em você mesma. Pratique sua autovalorização e sua autoconfiança, é você quem tem que se sentir capaz e se reconhecer merecedora dos seus feitos não os outros, pois foi você que trabalhou duro para isso. Pratique esse ato de amor e cuidado consigo mesma diariamente e crie uma espécie de banco de dados ou bullet journal de mini conquistas diárias, você verá o quão boa e capaz você é.

Juliana Pinheiro
Creative Women Team

Mentoria — porque toda líder deve ter uma mentora

Mentoria — porque toda líder deve ter uma mentora

Governos, multinacionais e pessoas não se mobilizam sem bons conselhos, ou sem um conhecimento bem estruturado, bem elaborado… Não somente conselhos ou estratégias, mas de uma troca de conhecimento. Homens seguem essa linha de raciocínio há séculos, Alexandre, o grande, rei da Macedônia que conquistou a Ásia menor tinha ninguém menos do que o filósofo Aristóteles como mentor, desde os dezesseis anos, e ele disse a seguinte frase:

‘’Eu não temeria um grupo de leões conduzido por uma ovelha, mas eu temeria um rebanho de ovelhas conduzido por um leão.’’

Por trás de toda figura imponente em cargos de liderança há uma influência de peso e sabedoria, e isso pode potencializar multidões.

Para as mulheres, é necessário ter como inspiração outra mulher que represente tudo aquilo que você acredita e que possa te guiar com sabedoria no caminho para o sucesso, essa conexão entre mulheres como inspiração é meio mais seguro e motivador para mobilizar carreiras femininas. Inspire-se em mulheres que representam sua trajetória, nas quais você se enxerga e se motiva para alcançar o cargo que você almeja. Reconhecemos o trabalho de mulheres diariamente, toda mulher tem consigo alguém que admira, por vezes mais de uma, e o que é inspirador, geralmente, é o jeito dessa pessoa se posicionar, as escolhas que ela fez, o caminho que ela trilhou e quem ela é motiva você a seguir. Agora imagine ser impactada por essas mulheres em uma escala cotidiana, ter contato e trocar experiência com uma mulher em que você se inspira? Incrível não é?

Ter uma mentora com conhecimento de quem já passou por onde você quer trilhar, com uma visão ampla e estratégica, mas não somente isso, uma visão de alguém que respeita a sua individualidade e suas questões pessoais. Essa visão de 360.º da sua vida e da sua profissão é o que pode potencializar a sua carreira e levar você ao caminho ideal do sucesso.

Mentoria é compartilhar, conectar e expandir aprendizados e conhecimentos entre duas, ou mais pessoas, com um mesmo objetivo, o sucesso e a segurança de estar bem com suas escolhas nesse caminho, é colocar em prática toda essa rede de informação transformando-a em ferramenta e técnica para conquistar a carreira dos seus sonhos.

Seja o leão ou a ovelha, esteja em posição de imponência através de uma trajetória bem direcionada com a ajuda de uma mentora que tem a expertise para isso.